Porque é que és assim? Desapareces e voltas sem motivo?
Não é sem motivo. Os nossos motivos são bastante diferentes.
Diferentes? Motivos nunca são diferentes.
Claro que são! Tu vês-me assim…eu vejo-me de outra maneira.
O quê? Eu vejo-te igual a ti própria.
Não…tu vês-me como escolheste.
Não estou a perceber…
Há coisas que não se percebem…nem nunca se vão perceber.
Então isto quer dizer…que nunca te vou perceber?
Se calhar…talvez sim…talvez não?
Porquê?
A essa pergunta já te respondi. Encontra tu a resposta.
Não…responde-me. Onde vais? Vais desaparecer outra vez…sem motivo?
Tudo tem um motivo…nós às vezes é que não nos apercebemos.
Então e podes-me dizer qual é o motivo desta vez?
O mesmo de sempre.
Tu muito gostas de responder vagamente.
Porque é que tudo tem de ser exacto?
Espera…posso ir contigo? Para onde vais?
Não…há viagens que só se descobrem sozinhas…
Vá lá..deixa-me ir…
Não me parece…tu só gostas do que é exacto.
Ensina-me a gostar do abstracto!
Não sei…dá uma volta pelo arco-íris.
Pelo arco-íris? Mas ele é tão exacto…É um arco com todas as cores.
Não… não é…é muito mais abstracto do que pensas. Sabes onde começa? Sabes onde vai dar?
Não…
Então é porque ele não é tão concreto como pensavas.
Já sei para onde vais quando desapareces.
Já?
Tentas desvendar as perguntas sem resposta no arco-íris…não é verdade?
Talvez…
Lá estás tu ! Mas agora também vou para lá!
Não há problema…o arco-íris é muito grande!
janeiro 29, 2006
janeiro 27, 2006
Arco-írs II
Porque tudo estava a ficar monótono, o cinzento insistia em permanecer nas manhãs, nas tardes…apareceu o arco-íris!
A chuva tornou-se leve até desaparecer!
Então…decidimos matar saudades do tempo que estava a cair no esquecimento!
Decidimos chamar pelo céu até não aguentarmos mais…cantamos “o lençinho vai na mão”…andamos a correr pelos corredores e a saltar sem nos importarmos com o que os outros iriam pensar!
O que é que interessa? Não me importa “as figurinhas”…importa não deixar morrer o tempo passado no nosso presente, nunca esquecer der dar cor á vida! Não esquecer…que mesmo quando não há arco-íris, nós podemos pintá-lo!
Beijos…nuvens e arco-íris mágicos!*
A chuva tornou-se leve até desaparecer!
Então…decidimos matar saudades do tempo que estava a cair no esquecimento!
Decidimos chamar pelo céu até não aguentarmos mais…cantamos “o lençinho vai na mão”…andamos a correr pelos corredores e a saltar sem nos importarmos com o que os outros iriam pensar!
O que é que interessa? Não me importa “as figurinhas”…importa não deixar morrer o tempo passado no nosso presente, nunca esquecer der dar cor á vida! Não esquecer…que mesmo quando não há arco-íris, nós podemos pintá-lo!
Beijos…nuvens e arco-íris mágicos!*
janeiro 08, 2006
Arco-íris
Quando as horas não passam…
O vento não corre…
O céu está escuro…
Os sinos não tocam…
Os pássaros não cantam…
O sol não sorri…
A chuva canta.
Os sorrisos desvanecem,
Os risos ficam mudos…
O silêncio permanece.
A tua ausência
Chega bem perto de mim…
O céu fica bem escuro.
Por quanto tempo?
Até o arco-íris voltar
A aparecer!
O vento não corre…
O céu está escuro…
Os sinos não tocam…
Os pássaros não cantam…
O sol não sorri…
A chuva canta.
Os sorrisos desvanecem,
Os risos ficam mudos…
O silêncio permanece.
A tua ausência
Chega bem perto de mim…
O céu fica bem escuro.
Por quanto tempo?
Até o arco-íris voltar
A aparecer!
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