maio 16, 2005

Queria ser Vento!

Queria
Ser Vento
Para te tocar quando quisesse,
Para sentir a tua pele
Quando me apetece-se!
Queria
Ser Vento,
Para ir
Onde quisesse,
Quando quisesse,
Com quem quisesse!
Queria
Ser vento,
Para ser livre como o céu!
Queria
Ser vento,
Para ser dona
Da minha própria liberdade!
Queria
Ser vento!
Queria ser vento!
Para
Começar,
Parar,
E recomeçar
Quando quisesse!
Queria
Ser vento,
Para parar
O tempo que quisesse,
Para depois,
Recomeçar
A minha viagem…
Queria ser vento
Para te tocar,
Quando não estou contigo….
Queria ser vento!
Queria ser vento!
Mas não posso!
Nem nunca serei!

Vou contradizer-me um bocado…mas…

Parece que o Agostinho tinha razão no que disse:

“Parece-me existir uma parecença entre as ideias e tu, são ambas como o vento e quando aparecem, deixam as suas marcas…Tu já és o vento.”

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